domingo, 11 de abril de 2021

Ciro Marcondes Filho, atento à onda desinformativa

Ciro Marcondes Filho Foto: TV Unesp
Por Clairton José Weber*

Ciro Juvenal Rodrigues Marcondes Filho (1948-2020) é bacharel em Ciências Sociais e em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Era professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP) desde 1987. É doutor pela Universidade de Frankfurt e pós-doutor pela Universidade de Grenoble, na França. Ingressou na USP em 1968, na segunda turma do curso de graduação em Jornalismo, tornando-se docente em 1974.

Com uma produção intelectual reconhecida internacionalmente, Ciro Marcondes Filho transitava entre as áreas de Comunicação, Filosofia e Sociologia. Desenvolveu a chamada Nova Teoria da Comunicação. Autor de mais de 50 livros, dentre os quais: O capital da notícia (Ática, 1986), A saga dos cães perdidos (Editora Hacker, 2000), Ser jornalista: o desafio das tecnologias e o fim das ilusões (Editora Paulus, 2009) e Das coisas que nos fazem pensar (Ideias de Letras, 2014).

A carreira acadêmica como professor e pesquisador é a que melhor define Marcondes Filho. Sua dissertação de mestrado em Ciência Política teve por título "Elementos para uma Estética Sociológica – um estudo de Lima Barreto" (USP, 1976). Seu doutorado em Sociologia da Comunicação, pela Universidade Johann Wolfgang Goethe, na Alemanha, resultou na Tese "Comunicação, Ideologia e Dominação", em 1981.

Atuou nas seguintes linhas de pesquisa: Teoria da Comunicação e Nova Teoria da Comunicação; estudos de percepção; Filosofia da Comunicação; estudo de imagens - cinema, foto, vídeo; Teoria e estudos de Jornalismo; Epistemologia da Comunicação e epistemologia Metapórica e estudos da alteridade na Comunicação.

Até sua morte trabalhava no projeto de pesquisa intitulado Tragédias políticas - um problema da Comunicação. Assim descreveu o intuito da pesquisa:
“Talvez não haja, em toda história dos estudos de comunicação, tema mais relevante que este, a ser aqui abordado: como conter a onda desinformativa que hoje atropela decisões políticas e opções estratégicas que, no final das contas, irá determinar a sorte de populações inteiras, podendo, inclusive, alijar pessoas, grupos e instituições dos processos democráticos consolidados desde a Revolução Francesa e institucionalizados como norma para todos os países democráticos”.

Destacamos o depoimento de um colega de trabalho que ilustra o tamanho deste pesquisador. Para Vitor Blotta [ao centro na foto], professor do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA, em entrevista ao Jornal da USP: 
“[...] era um autor controverso quando um professor de orientação marxista disse que ele era ‘um pós-moderno’ não desisti e continuei lendo suas obras, mesmo porque por meio delas aprendia sobre outros grandes autores, como Habermas, Luhmann e Adorno. [...] o pensamento de Ciro era construído em diálogo com esses e outros pensadores, e sempre numa relação de igualdade com eles, e não de subserviência de pensamento”.  

Marcondes, Vitor Blotta e Dennis de Oliveira.
 Marcondes, Vitor Blotta e Dennis de Oliveira. Foto: IEA/USP


* Clairton José Weber é acadêmico do 5º semestre do Curso de Comunicação Social da UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Tangará da Serra. e-mail.:
clairton.weber@unemat.br. Perfil elaborado na disciplina de Comunicação e Cibercultura, ministrada pela professora Me. Antônia Alves Pereira.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Sérgio Amadeu da Silveira, pesquisador em Software Livre e Inclusão

Crédito: CODE IPEA


Sérgio Amadeu da Silveira é sociólogo. Formado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), o pesquisador é mestre e doutor em Ciência Política (USP).

Adriana Amaral, Prof. pesquisadora em comunicação e cultpop


Crédito: @adriaramaral

por Yasminy Silva


Adriana Amaral nasceu em 8 de agosto de 1975. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, em 1998, pela PUCRS. É mestre e doutora em Comunicação Social, respectivamente em 2002 e em 2005, pela mesma instituição, sendo que fez doutorado sanduíche em Boston College. Seu Pós-Doutorado se deu na University of Surrey, Inglaterra. Domina três línguas, francês, inglês e espanhol. É professora do Programa de Pós-Graduação de Comunicação na Unisinos e é pesquisadora do CNPq.

Alex Primo, pesquisador na área de interatividade


Alex Primo, pesquisador | Crédito: site Alexprimo.com

Por Sérgio Silva

Alex Primo, professor no programa de pós-graduação em comunicação e informação da UFRGS, possui metrado em jornalismo pela Ball State University no estado americano de Indiana e graduado em publicidade e propaganda e jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL). Primo é autor de diversas obras na área e publicações, assim como o livro “Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição” publicado pela editora Sulina, assim como organizador de Interações em Rede pela mesma editora.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Sites e suas diversas possibilidades interligadas


créditos da imagem agenciar8.com.br


por Yasminy Silva

Práticas de comunicação e consumo através dos perfis é um artigo de Adriana Amaral descreve uma analise em três plataformas onlines de música Last.fm, MySpace e Blip.fm, como elas fazem com que os grupos/tribos interagem entre si, se denominam e criam relacionamentos afetivos.

Interações em Rede - Alex Primo


Por Sérgio Silva

A Obra Interações em Rede, organizada por Alex Primo, nos traz a experiência e a compreensão de como o cidadão interage com o próximo através da utilização das tecnologias e como também se encaixa no mundo globalizado do século XXI. A obra é baseada em estudos de diversos autores conhecidos na área da cibercultura, como Lúcia Santaella, Raquel Recuero, dentre outros. Primo organiza os capítulos do livro em “nós” reconstruindo a ideia de participação do usuário na internet e referindo aos pontos de ligações que existem e se conectam a outros no ambiente cibernético.

O terceiro nó de Interações em Rede, traz artigo de Recuero, nomeado como“Atos de Ameaça à Face e à Conversação em Redes Sociais na Internet”. O conteúdo trabalha com relacionamentos entre os usuários por meio da utilização da máquina e suas tecnologias. Ou seja, o perfil que cada pessoa constrói por meio internet, os seus gostos, sua base política e cultural e principalmente sua interação com os demais usuários, como críticas e opiniões.

Software Livre

por Aline Pio

O que está em jogo? é o primeiro capítulo do livro Software Livre: A luta pela liberdade do conhecimento”, de autoria de Sérgio Amadeu da Silveira, sociólogo e professor universitário. Ele é mestre e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP).


Esta foto foi tirada do livro software livre