terça-feira, 3 de agosto de 2021

Relações de mídia e meio social com Marcela Tessarolo

Fonte: Facebook

Por Gabriel Tolentino Correia*

Doutoranda em Comunicação Social (UFMG), na linha de pesquisa Textualidades Midiáticas, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermidiáticas (Nuccon). Jornalista e mestre em Comunicação e Territorialidades (UFES), que desde 2015 desenvolve pesquisas sobre sociabilidades, estratégias e táticas em ambientes digitais. Professora e pesquisadora, com vasta atuação no mercado em jornalismo impresso, comunicação organizacional e responsabilidade sócio empresarial, em companhias como Chocolates Garoto e Rede Gazeta (ES). Possui pós-graduação em Gabinetes de Comunicación en Empresas e Instituciones, na Universidade Complutense de Madrid; e em Comunicação, Tecnologia e Gestão da Informação, pela Faculdade Cândido Mendes de Vitória.

Seu projeto desenvolvido para o Simpósio Nacional ABCIBER 2020, tem como finalidade apresentar os comportamentos dos influenciadores digitais, dando como exemplo a modelo Gabriela Pugliese, que no início da pandemia quando todos estavam sendo adeptos ao isolamento social a modelo mantinha comportamentos contraditórios em suas redes sociais. A autora traz consigo o termo “Cultura da Convergência” querendo fazer uma citação ao livro de Henry Jenkins que fala sobre o uso das diferentes mídias ligadas entre si.

Marcela trabalha muito estudando sobre a mídia e o meio social que vivemos, suas publicações na maioria, são referentes à essas questões, de como a mídia tem um papel importante na sociedade. Marcela prática estudos sobre o Facebook, Instagram e Twitter e de como essas redes sociais complementam para a participação da produção cultural.

*Gabriel Tolentino Correia é acadêmico do 5º semestre do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra. E autor do texto perfil elaborado na disciplina de Comunicação e Cibercultura, ministrada pela professora Ma. Cálita Fernanda de Paula Martins.


Tadeu Classe: primeiro lugar nas teses de doutorado do SBGames

Fonte: ERSI-TJ/Uniriotec

Por Eronildo Lucas dos Santos*

A rápida trajetória acadêmica que levou professor Tadeu ao cargo de coordenador do programa de mestrado da UNIRIO

Dedicação e muita persistência define o professor, Tadeu Moreira de Classe que iniciou a sua trajetória acadêmica muito cedo, precisamente em 2007, como aluno do ensino médio do curso técnico de informática do CTU, oportunidade que abraçou e através dela, se aproximou dos professores e começou se interessar pela área acadêmica, segundo ele nesse mesmo período com 17 anos de idade, foi aprovado para o curso de física, só que ele já estava no curso de informática e descobriu que física não seria a  sua praia e depois de um ano de curso ele decidiu largar o curso e se matriculou no ano seguinte no curso de Sistema de Informação do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, onde ali permaneceu por quatro anos, oportunidade que teve de se aproximar ainda mais dos professores, muitos deles hoje, amigos de Classe. Na época do mestrado do programa de pôs graduação, conseguiu fazer muitos amigos, através do mestrado.

A primeira apresentação de artigo do professor Tadeu foi em uma conferência internacional que aconteceu em Lisboa no ano de 2014, ele conta que na banca, conheceu a pessoa que viria ser a sua orientadora do doutorado, professora Ranata Araújo. Em meio a tantas coisas boas em sua carreia acadêmica acontecendo, o professor precisou voltar a trabalhar e teve que concilia, voltando a ocupar a função de analista de software em Juiz de fora, ao mesmo tempo, em que trabalhava no Instituto Viana Junior e fazia Doutorado na UNIRIO, onde nesse período fez muitas amizades.

De 2017 a 2019 ele participou do desenvolvimento da pesquisa o método de jogos digitais baseados em processos de prestação de serviços públicos.

E em fevereiro de 2019 defendeu doutorado em um grande desafio com uma banca cheia de especialista, em abril foi aprovado em concurso público para professor efetivo da UNIRIO, conquista que veio dois meses após concluir o doutorado, sendo empossado em setembro de 2019.

Em 2020 ele fez a seleção para o programa de pós-graduação em informática da UNIRIO, onde foi aprovado para ser orientado pela professora Renata Araújo.

Fonte: LUDES

Tadeu Moreira de Classe ganhou o primeiro lugar entre as teses de doutorado no SBGames 2020. O trabalho Play Your Process – Um Método de Design de Jogos Digitais Baseados em Modelos de Processos de Negócio foi orientado por Geraldo Xexéo, Renata Mendes de Araújo e Sean Siqueira.

O PROFISSIONAL:

Escritor e jornalista, considerado o nome mais influente da dramaturgia brasileira. Seus enredos eram polêmicos, mesclando tragédia e humor.

Professor, Tadeu Moreira de Classe, Doutor e pesquisador no Programa de pôs graduação em Informática bacharelado em sistema de informação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO / PPGI – 2019). Ele é Doutor em informática na Universidade do Rio de Janeiro na temática de Jogos Digitais Baseados em Processos de Negócio. Participante do Grupo de Pesquisa Inovação em Ciberdemocracia.

Mestre em Ciência da Computação na Universidade Federal de Juiz de Fora (PGCC / UFJF – 2014). Graduado no curso de bacharelado em sistema de informações no Centro de ensino superior de Juiz de Fora, Técnico em Informática Industrial pelo Colégio Técnico Universitário e analista de sistemas com vários anos de experiência. 

Tadeu Moreira de Classe é professor do em Ciências Sociais e em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Lecionou com professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP) em 1987. Ele também é doutor pela Universidade de Frankfurt e pós-doutor pela Universidade de Grenoble, na França. Na USP ele entrou em 1968, na segunda turma do curso de graduação em Jornalismo, tornando-se docente em 1974.

O professor é participante do Grupo de Pesquisa Inovação em Ciberdemocracia. Mestre em Ciência da Computação na Universidade Federal de Juiz de Fora (PGCC / UFJF – 2014).

Graduado no Curso Bacharelado em Sistemas de Informações do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF – 2011). O Professor Tadeu é Técnico em Informática Industrial pelo Colégio Técnico Universitário (CTU/UFJF – 2007). Analista de Sistemas com vários anos de experiência.

*Eronildo Lucas dos Santos é acadêmico do 4º semestre do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra. E autor do texto perfil elaborado na disciplina de Comunicação e Cibercultura, ministrada pela professora Ma. Cálita Fernanda de Paula Martins.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Eliana Brum usa a literatura real para um jornalismo contemporâneo

Fonte: El País/Foto: Lilo Clareto

Por Joilson Douglas*

Eliane Brum nasceu no dia 23 de maio de 1966, no município de Ijuí-RS. Formou-se pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul na área de comunicação e finalizou a graduação em 1988. É jornalista, escritora e documentarista.

Trabalhou durante 11 anos como repórter no jornal gaúcho Zero Hora, e por dez anos na revista Época como repórter especial. Hoje exerce em períodos quinzenais serviço em uma coluna do jornal EL País, sendo traduzido para o espanhol também, além que faz contribuição com o britânico The Guardian, jornal respeitado e que possui várias filiais

Eliane possui vários prêmios na sua consagrada carreira com mais de 30 anos de profissão, sendo seu primeiro trabalho em 1994 com a obra Coluna Prestes – O Avesso da Lenda, em 2006 A Vida que Ninguém Vê (Que em 2007 recebeu o Jabuti na categoria melhor livro de reportagem), 2008 O Olho da Rua – uma repórter em busca da literatura da vida real, 2011 - Uma Duas (seu primeiro romance), 2013 – A Menina Quebrada, 2014 - Meus desacontecimentos – A história da minha vida com as palavras e em 2019 – Brasil, construtor de ruínas.

Atualmente residindo no estado do Pará realizando trabalhos para grandes jornais e desenvolvendo trabalhos a serem compartilhados faz de seus conhecimentos obtidos ao longo de sua carreira se enriquecer ainda mais, pois a Amazônia é uma região que possui muito ainda a nos ensinar, desde então rica para se desbravar em conhecimentos e com sua forma de usar as palavras é de grande contribuição a este povo, pois de forma sutil as coisas ganham vida a cada detalhe observado, que atrai interesse de grandes jornais por seus conteúdos.

[...] “Mas o centro do mundo é a Amazônia também porque nela habitam os povos que sabem como viver no planeta sem destruí-lo, os povos que compreendem, das mais diversas maneiras, que a sua carne é a carne da Terra. Os povos que também são floresta”.

Essa frase descreve a forma como Eliane descreve sua vivência e foi divulgada pelo Jornal El País levando para o mundo em jornais e plataformas digitais a essência que ela transmite com as palavras.

Foto: Rosiel Mendonça

Durante os anos que atua na Amazônia que se iniciou a um tempo, desde 1997 descreve:

“Desde então, sempre achei difícil falar da Amazônia no singular. Me parece que são muitas as Amazônias, cada uma com a sua singularidade, todas extraordinárias. [...] Nos últimos anos ficou claro que é preciso deslocar o lugar do centro no Brasil. O centro não é Rio-São Paulo-Brasília. O centro é a Amazônia. Por várias razões e porque em tempos de mudança climática causada por ação humana, a floresta se tornou ainda mais estratégica para a própria sobrevivência da nossa espécie e de todas as espécies vivas. E, ainda assim, segue tão ameaçada. Não é preciso ser um especialista para imaginar o que acontecerá com o planeta sem a floresta”.

A preciosidade está na forma de observar para após assim levar ao mundo moderno o desfrute.                                                    

Eliane pretende escrever um romance que em sua visão é de extrema riqueza e com sua vivência teve o privilégio em observa-la, mas para isso necessita se desligar, mas esse momento não é o melhor, devido à grande conturbação em que o mundo vive.

Joilson Douglas é acadêmico do 6º semestre do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra. E autor do texto perfil elaborado na disciplina de Comunicação e Cibercultura, ministrada pela professora Ma. Cálita Fernanda de Paula Martins.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Thiago de Assumpção e perfis sociais da web

Thiago de Assumpção - Foto: UFBA

Por Gustavo Corrêa Braun*

Thiago de Assumpção Fernandes Barbosa, escritor, visionário, grande pesquisador de culturas populares e comportamentos na web, no estilo reacionário de ser e viver, busca respostas quanto ao seu próximo, frente aos acontecimentos reais existentes na natureza humana dentro de sua civilização exerce papel de cidadão. Thiago não possui um perfil ativo nas redes sociais (Instagram e Facebook).

No site da Intercom ele participou do evento virtual na Universidade Federal da Bahia (UFBA) na categoria comunicação e cultura digital com o trabalho “Apresentação de si e gerenciamento deimpressão em perfis colaborativos de memes no Instagram: o caso @mestradoarrombado”. O estudo que busca observar como perfis de redes sociais digitais, em particular aqueles que fazem curadoria de memes, elaboram o self enquanto um personagem, e fazem o gerenciamento das impressões nesses ambientes. E tem se destacado em eventos virtuais deste porte.

Thiago é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia, na linha de pesquisa Culturas da Imagem e do Som. Membro do Centro de Pesquisa em Estudos Culturais e Transformações na Comunicação (TRACC). Bolsista de Mestrado da CAPES. Possui graduações em Humanidades (Bacharelado Interdisciplinar, UFBA, 2017) e em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda (ESAMC/Faculdade Sartre COC, 2010), tendo recebido nesta última, certificado de honra ao mérito estudantil.

Atuou profissionalmente nas áreas de marketing e relações públicas. E em ações de ajuda humanitária na América Latina nas áreas de educação e artes. Tem como interesse de pesquisa os memes de internet e sua relação com a política.

O autor que possui em seu currículo uma vasta experiência que começa em 2010 após concluir sua primeira faculdade, iniciando sua carreira como assistente de marketing e propaganda que com o tempo foi se aperfeiçoando, evoluindo como um grande estudante e amante do conhecimento, adquiriu vários cursos e demais formações complementares, hoje ele tem vasto arquivo bibliográfico de sua autoria; artigos publicados, estudos científicos, participações em congressos e eventos do ramo. Como monitor de cursos e bolsista da universidade atuou por grande período de aperfeiçoamento e dedicação aos estudos. 

Com a pesquisa científica “OS MEMES E A PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL: MODOS EMERGENTESDE VIVER E NARRAR”; participante do simpósio da ABCiber, ele teve grande alcance em visualizações, e hoje sendo apresentado em meu texto perfil. Tema visto por mim como essencial, contém um enquadramento da realidade de muitos cidadãos que se encontram frente a uma matéria real de vida e não se calam frente a omissão de real informação de poderes e governo. O objeto de estudo dele para mim é real e evidente se tratando de um contexto de realidade virtual em acedência no mercado fortalecido no período de pandemia. Redes sociais e seus usuários são o tema de preferência do autor.

Fonte: ABCiber, UFBA, Currículo Lattes e Intercom.

* Gustavo Corrêa Braun é acadêmico do 4º semestre do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra. E autor do texto perfil elaborado na disciplina de Comunicação e Cibercultura, ministrada pela professora Ma. Cálita Fernanda de Paula Martins.

domingo, 11 de abril de 2021

Ciro Marcondes Filho, atento à onda desinformativa

Ciro Marcondes Filho Foto: TV Unesp
Por Clairton José Weber*

Ciro Juvenal Rodrigues Marcondes Filho (1948-2020) é bacharel em Ciências Sociais e em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Era professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP) desde 1987. É doutor pela Universidade de Frankfurt e pós-doutor pela Universidade de Grenoble, na França. Ingressou na USP em 1968, na segunda turma do curso de graduação em Jornalismo, tornando-se docente em 1974.

Com uma produção intelectual reconhecida internacionalmente, Ciro Marcondes Filho transitava entre as áreas de Comunicação, Filosofia e Sociologia. Desenvolveu a chamada Nova Teoria da Comunicação. Autor de mais de 50 livros, dentre os quais: O capital da notícia (Ática, 1986), A saga dos cães perdidos (Editora Hacker, 2000), Ser jornalista: o desafio das tecnologias e o fim das ilusões (Editora Paulus, 2009) e Das coisas que nos fazem pensar (Ideias de Letras, 2014).

A carreira acadêmica como professor e pesquisador é a que melhor define Marcondes Filho. Sua dissertação de mestrado em Ciência Política teve por título "Elementos para uma Estética Sociológica – um estudo de Lima Barreto" (USP, 1976). Seu doutorado em Sociologia da Comunicação, pela Universidade Johann Wolfgang Goethe, na Alemanha, resultou na Tese "Comunicação, Ideologia e Dominação", em 1981.

Atuou nas seguintes linhas de pesquisa: Teoria da Comunicação e Nova Teoria da Comunicação; estudos de percepção; Filosofia da Comunicação; estudo de imagens - cinema, foto, vídeo; Teoria e estudos de Jornalismo; Epistemologia da Comunicação e epistemologia Metapórica e estudos da alteridade na Comunicação.

Até sua morte trabalhava no projeto de pesquisa intitulado Tragédias políticas - um problema da Comunicação. Assim descreveu o intuito da pesquisa:
“Talvez não haja, em toda história dos estudos de comunicação, tema mais relevante que este, a ser aqui abordado: como conter a onda desinformativa que hoje atropela decisões políticas e opções estratégicas que, no final das contas, irá determinar a sorte de populações inteiras, podendo, inclusive, alijar pessoas, grupos e instituições dos processos democráticos consolidados desde a Revolução Francesa e institucionalizados como norma para todos os países democráticos”.

Destacamos o depoimento de um colega de trabalho que ilustra o tamanho deste pesquisador. Para Vitor Blotta [ao centro na foto], professor do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA, em entrevista ao Jornal da USP: 
“[...] era um autor controverso quando um professor de orientação marxista disse que ele era ‘um pós-moderno’ não desisti e continuei lendo suas obras, mesmo porque por meio delas aprendia sobre outros grandes autores, como Habermas, Luhmann e Adorno. [...] o pensamento de Ciro era construído em diálogo com esses e outros pensadores, e sempre numa relação de igualdade com eles, e não de subserviência de pensamento”.  

Marcondes, Vitor Blotta e Dennis de Oliveira.
 Marcondes, Vitor Blotta e Dennis de Oliveira. Foto: IEA/USP


* Clairton José Weber é acadêmico do 5º semestre do Curso de Comunicação Social da UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Tangará da Serra. e-mail.:
clairton.weber@unemat.br. Perfil elaborado na disciplina de Comunicação e Cibercultura, ministrada pela professora Me. Antônia Alves Pereira.