domingo, 28 de outubro de 2018

Profissões são ameaçadas pelo avanço da tecnologia. Será o fim?

Por Monique Esposito de Souza

Com a modernidade, muitos hábitos e costumes da sociedade mudaram ou foram esquecidos devido à tecnologia, que se tornou mais presente nas últimas décadas, sobretudo no século XXI. Apesar da carroça de ter sido usada por um longo tempo como transporte pelas pessoas em lutas de gladiadores, na zona rural ou até mesmo nos contos de fadas, que eternizaram o “veículo” de abóbora de Cinderela, esse meio de locomoção ao que tudo indica está com os dias contados.

"Sério mesmo! Os carroceiros acabou.
Não existe mais!", declarou Arlindo.


Desde o aumento na produção de veículos automotores, seja para o transporte de mercadorias ou de pessoas, o que facilitou a mobilidade, desvalorizando o meio de tração animal. O carroceiro a mais de 30 anos, Arlindo Rosa Xavier, 64, conta como era no inicio de sua profissão e desabafa dizendo que hoje em dia ele só mantém a rotina por “moage” para não ficar para em casa. 
Confira o vídeo:


Seu Arlindo acredita que quando ele e seus colegas encerrarem suas carreiras, não existirá mais a profissão de carroceiros. Isso porque os cavalos e as carroças ficaram no passado com a chegada dos veículos automotores e o avanço tecnológico que vive em constante transformação.
Ponto dos Carroceiros em Alto Araguaia-MT. Foto: Monique Esposito de Souza






Pode me dizer que horas são? Teste de qualidade, ou melhor de reação. Você obviamente deve ter olhado o horário na telinha do seu Smartphone, se eu acertei você faz parte da modernidade, onde muitas pessoas aposentaram seus relógios após a chegada dos queridinhos da população mundial. Os que ainda são adeptos dos relógios, podem ser ainda por fazer parte do seu look do dia, até mesmo de seu estilo de vida.

Josué Costa Pereira, 47, herdou de seu pai ainda muito pequeno a profissão de relojoeiro. Há mais de 30 anos, mesmo com a baixa demando ele acredita que não vai acabar. “Acabar não, mais vai diminuir muito, né!? Muitas pessoas que trabalhavam de relojoeiro pararam, não trabalham mais!”, declara o relojoeiro.

Josué afirma ter vários clientes, mesmo com a baixa demanda. Foto: Monique Esposito de Souza


O tempo não para... uns vem... outros vão... E a vida continua! Aos que resistem ao tempo e a tecnologia resta o amor e o apego a sua profissão. Que durante anos, até mesmo a tradição de família aquela passada de pai para filho, faz com que essa resistência seja ainda maior. Para superar a baixa demanda muitas vezes é preciso reinventar. Aproveitar o espaço dentro do comercio, vender outros acessórios para movimentar as vendas e garantir o sustento da família.

O filosofo e também agricultor familiar, Hélio Borges, 47, avalia que o homem não vive sem o uso das máquinas, da tecnologia, o que influencia na vida social e econômica da comunidade. Ouça no áudio abaixo:





O avanço tecnológico abre portas para novas profissões e muitas vezes coloca um fim as velhas. A tecnologia em si não é ruim para muitos, más talvez para outros seja um terror, que vem avançando a cada raia do sol. Saber aproveitar as novas oportunidades que ela oferece, pode ser uma saída visto que suas possibilidades são bem amplas.

Clique aqui, e dê uma espiadinha nas profissões do futuro. Ou se você tem curiosidade de saber quais profissões foram extintas chega para cá.

Campanha outubro rosa foi realizada com sucesso em Alto Araguaia

por Davi Acácio Ferreira
Quando chegamos no mês de outubro logo já vimos fachadas de hospitais, lojas e outras tipos de instituições públicas ou privadas na cor rosa tendo o objetivo de adotar a campanha outubro rosa . Desde que a campanha la em Nova York no EUA foi adotada o Brasil também aderiu a sair nas ruas fazer camisetas ,corridas,passeatas e eventos tudo com tema rosado.
Durante todo o mês, o principal objetivo da campanha Outubro Rosa busca incentivar mulheres com idade entre 40 e 69 anos a fazerem os exames mamográficos para prevenir a doença ou descobrirem um possível diagnóstico de maneira precoce, de modo a aumentar as chances de cura. De 1º a 31 de outubro, são realizadas palestras e a distribuição de materiais informativos à sociedade para conscientizá-la sobre os sintomas, tratamento, prevenção e diagnóstico do câncer de mama.
Como que a campanha é mundial ,nacional, estadual e municipal aqui em nossa cidade de Alto Araguaia teve um evento realizado no dia 22 de outubro entre as empresas Funerária Pax Social e O Boticário tendo o objetivo de consciencizar as mulheres do publico alvo da doença e relembrar que todos os anos elas devem passar por um médico mastologista e fazer o autoexame em casa Leonardo Lacerda enfermeiro de santa Rita do Araguaia que deu a palesta abordou várias dicas importantes da campanha sendo uma delas sobre quando a mulher sentir forte odor vindo dos seios e notar um aspecto de casca de laranja e sempre bom ela procura um médico do seu psf ou particular.
O câncer de mama afeta ao menos 1 mulher no grupo de 8 mulheres. para a fonoaudiologia Shirley Lopes a mulher diagnosticada com a doença nunca deve perder a fé da cura nem antes durante e depois dos tratamentos específicos e que o corpo da mulher é o algo tão precioso e que deve ser algo muito cuidado.
O câncer atinge mais mulheres de 40 anos como já ti amos abordado antes mais a palesta teve um alto públicos de mulheres jovens entre 18 e 38 anos exemplo disto é a estudante de biologia Rita de Cassia Ferreira que diz que a campanha é importante para todo tipo de mulher porque ela também tem uma mãe que esta no grupo de risco .Depois das palestra a empresaria realizadora do evento agradeceu todos publico presente distribuindo blinde servindo lanche e o Boticário tando o tapa no visual das mulheres tendo o objetivo de levantar o alto estima de quem tem ou não tem o câncer de mama .



Campanha limpa

por Davi Acácio Ferreira da Silva


Em grandes capitais até pequenas cidades do interior durante o período eleitoral principalmente agora na reta final nas disputas do segundo turno para a cadeira da presidência quando navegamos  nas redes social nos deparamos  com a famosa fake news.

O termo fake news ficou mais conhecidos nas ultimas eleições norte americana quando o atual quando o presidente Donald Trump venceu nas urnas contra Hilary Clinton no Brasil a alerta esta em todos veículos de comunicação  porque pessoas acabem espalhando noticias falsas de determinados candidatos de acordo com o jornal folha de São Paulo .

De acordo com a revista fórum exemplo de fake News contra o candidato do PT  Fernando Haddad  e a distribuições de mamadeiras eróticas em escolas publicas se ele for eleito já outras que ataca o candidato do PSL Jair Bolsonaro exemplo de uma noticia de acordo com o site conexão politica o candidato é citado em lista de furnas para receber propina segundo a policia a lista nunca existiu .

Com o aumento da tecnologia ficou mais fácil qualquer tipo de pessoas escrever e publicar qualquer tipo de noticias contra seu adversário o Facebook e o whatsapp tornasse cada vez mais usados como  veiculo de comunicação porque  metades das campanhas e pesquisas eleitorais está sendo feita através da internet .

Antes de compartilhar qualquer noticia seja ela conteúdo, Avalie a estrutura do texto, Leia mais que só o título e o subtítulo e depois só compartilhe após checar se a informação é correta lembrando que no próximo domingo dia 28 então vote consciente .


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Alcar centro-oeste reúne pesquisadores da história da mídia

O curso de jornalismo da Unemat, campus de Tangará da Serra, realizara  encontro regional para discutir os 30 anos da Constituição Brasileira.

Por Monique Esposito de Souza


Neste ultimo final de semana, dias 28 e 29 a Unemat campus de Tangará da Serra sediou o encontro regional da Associação Brasileira de Pesquisadores da História da Mídia (Alcar). O evento teve como tema de discussão os 30 anos promulgação da Constituição Federal de 1988. A Alcar tem como finalidade designar um ambiente para compartilhar estudos e pensamentos, para ajuntar pesquisadores, profissionais e estudantes da comunicação e interessados em história da mídia.

Conferência de abertura reuniu alunos e pesquisadores de comunicação. (Foto: Janderson Geraldi)


No primeiro dia do evento, a palestra de abertura foi conduzida pela Profª Dr. Maria Berenice da Costa Machado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e diretoria-administrativa da Alcar, palestrou sobre Democracia e Mídia: a desconstrução da Constituição Cidadã. Ela ressaltou vários artigos dentro da constituição que fomentam a comunicação e a publicidade, mas que essas leis, não são cumpridas como deveriam. Confira um trecho da palestra:


A professora afirmou que as redes sociais é uma arma que a sociedade pode questionar seus direitos, não só as instituições do direito ao consumidor. As propagandas abusivas, fazem com que a cadeia social, tenha que tomar uma atitude em relação aos excessos da publicidade nas propagandas. “Não cabe só o Instituto ao Idec protestar eu acho que toda cadeia social, desde a agência, o cliente, o veículo teriam que ter o olhar mais apurado, para os excessos da publicidade”, declara a publicitária sobre os direitos do consumidor que também foi instituído na Constituição de 88.
A publicitária e professora da UFRGS declara que em 30 anos de constituição na mudou. (Foto: Janderson Geraldi)

No segundo dia do evento, na primeira mesa redonda foi discutido ‘A participação da mídia brasileira na cobertura da ditadura militar e um olhar sobre a intervenção no Rio de Janeiro”. Os convidados foram o Profº. Me. Marcel Cheida Pontifícia, da Universidade Católica de Campinas​​, o Profº. Me. Ailton Segura da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e o Profº. Me. Gibran Luis Lachowski, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) com a mediação da Profª. Me. Antonia Alves (Unemat).

Primeira mesa redonda de sábado. (foto: Monique Esposito)


“Eu acredito que devemos ter e ser esperança, porque ela é revolucionária” (professor e Jornalista Gibran Luis Lachowaki)


O Profº Gibran discursa sobre o oligopólio no Brasil, onde a mídia está no controle de cinco principais grupos de comunicação. A pesquisa a ONG Repórteres Sem Fronteiras e da Inter Vozes, realizaram uma pesquisa onde identificaram 50 maiores veículos de comunicação brasileiras. Essa concentração atrasa a democracia. Escute o áudio abaixo:


O professor Gibran declara que precisamos caminhar para não repetirmos a história. Precisamos trabalhar concretamente e pensar na frente. Para ele, uma das coisas que é fundamental é discutir e fazer a democratização da comunicação no Brasil. Porque o oligopólio favorece a ditadura e é prejudicial a democracia. E ainda, necessita-se criar espaços e solidifica-los, para produzir novas narrativas sobre a realidade. Segundo ele, isso ajuda a passar a limpo o passado. “Eu acredito que devemos ter e ser esperança, porque ela é revolucionária”, finaliza o professor da Unemat.

Professor da Unemat Gibran Luis a esquerda da imagem. (Foto: Monique Esposito)


Já na segunda mesa redonda foi discutido a Constituição Cidadã 30 anos: um olhar sobre a democracia no Brasil, com a presença dos convidados Profº. Dr. Paulo da Rocha da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Profª. Drª. Alfredo Costa da Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Profº. Drº. Romyr Conde da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Mediação feita pela Profª. Me. Rosana Alves da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).


Segunda mesa redonda da manhã sábado. (Foto Monique Esposito)

O professor Paulo iniciou a fala discorrendo sobre como a constituição foi criada logo após a revolução francesa. Segundo ele o cidadão influencia na democracia política, civil e social. “A desfiguração da constituição e o fim dela, é o fim da cidadania”, assegura o professor da UFMT. Escute o áudio, e acompanhe um trecho da mesa redonda:

Armar o povo contra o povo reflete o professor Paulo. (Foto: Monique Esposito)


Aluno do terceiro semestre de Jornalismo de Tangará da Serra, Alessando Oliveira de 23 anos, relatou o desafio de promover um evento regional com pouca experiencia acadêmica. E  de como o evento contribui para agregar ainda mais o que já aprendeu ao longo dos semestres.  E como é importante discutir a história da mídia brasileira.

Alesssandro é o primeiro da direita ele foi o cerimonialista e um dos organizadores.. (Foto: arquivo pessoal)
Acompanhe o áudio:



Para saber mais o que aconteceu durante o encontro de regional dos pesquisadores da história da mídia  brasileira entre na página oficial do facebook clique aqui, lá foi transmitido ao vivo as mesas redondas. Acesse a página da Alcar centro oeste aqui.




Alto Araguaia se mobiliza contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro.

Por Marcos Augusto

Caravana de diferentes movimentos de Alto Araguaia-Mt, viajaram até Rondonópolis-MT para manifestarem contra o candidato à presidência  Jair Bolsonaro do PSL.   
                      
Mobilizadores de Alto Araguaia reunidos na Praça Brasil.
Créditos da Foto: Kawer Pires

Na cidade de Alto Araguaia localizada no sul de Mato Grosso, diferentes movimentos se uniram para manifestarem contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro. Neste sábado dia 29, uma caravana de 15 pessoas viajaram até a cidade de Rondonópolis para participarem da manifestação. Com a Hashtag Ele não, artistas brasileiros e internacionais e movimentos de outras minorias, manifestam seus apoios através das redes sociais. O candidato é conhecido por atacar movimentos como Feministas, LGBTQI, Negros, entre outras minorias.
                                     
Créditos: Matheus Freitas
Casais LGBTQI+ fazem protestos nas redes sociais com a #Elenão.
Créditos: Matheus Freitas
                                    
                
A marcha intitulada pela Hashtag Ele Não teve concentração na Praça Brasil por volta das 9 horas, horário de Mato Grosso. Os manifestantes seguiram em direção a Praça dos Carreiros em passeata pela Avenida Marechal Rondon. No período da noite, houve apresentações culturais no Cais de Rondonópolis. Para a estudante de jornalismo Ana Clara de Souza, que também é uma das organizadoras do movimento em Alto Araguaia, esse ato mostra o poder das mulheres na sociedade. “Mais uma vez as mulheres estão revolucionando, mostrando que somos fortes para enfrentar qualquer candidato ou propostas que confrontem nossa existência.” Diz a estudante 

Manifestantes caminhando em direção a Praça dos Carreiros.
Créditos da Foto: Ana Clara


Para a professora Sheila Silva, 59 anos, o manifesto mostrou a força dessas minorias e a reprovação do candidato para presidência. “Não iremos nos calar, não iremos baixar nossas cabeças para um candidato que prega que minorias devem ser curvar para a maioria. Esse ato espalhado pelo mundo, prova que somos fortes e que minoria nenhuma aceitará um presidente como ele.” Relada a professora Sheila.


Diversos movimentos reunidos contra o candidato Jair Bolsonaro.
Crédito da Foto: Ana Clara


Gritos e músicas de Ele Não eram entoados pelos manifestantes. Confira no vídeo abaixo:


A mobilização contra o candidato surgiu nas redes sociais por parte do movimento feminista, que conseguiram alcançar em menos de duas semanas mais de 1 milhões de seguidoras. O ato do manifesto do dia 29 foi promovido pelas mulheres e com apoio de outros movimentos populares, sendo realizado em diversas cidades espalhadas pelo Brasil e em outros países.





Quarto aumento consecutivo na gasolina; Alto Araguaia tem um dos preços mais altos do MT

Frentista em mais um dia de trabalho. FOTO: Ana Clara de Souza.
Da redação, Ana Clara de Souza.


O preço da gasolina continua aumentando, já é o quarto aumento consecutivo segundo a
Petrobras, que anunciou o crescimento de 1,28% no preço médio do litro da gasolina A
nas refinarias.

O valor da gasolina vendida nos postos do país subiu nos 25 estados e no Distrito
Federal, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP).

Na média nacional, os preços médios avançaram 2,28% subindo de R$ 4,52 para R$
4,62 no valor. O preço médio da gasolina subiu quase 7% nos postos do país segundo a
ANP no primeiro semestre desse ano.

A cidade mato-grossense de Alto Araguaia tem um dos valores mais altos do estado
quando se referi à gasolina. Em dois postos da cidade o preço varia de R$ 5,19 a R$
5,33.



                                 Valor de um dos postos da cidade de Alto Araguaia. FOTO: Ana Clara de Souza



A variação do valor do combustível fez com que o agrônomo Cayro Marques, 24 anos
procura-se uma alternativa mais barata para se locomover, já que ele mora na cidade
coirmã Santa Rita do Araguaia (GO). “ É muito frustrante ter que trabalhar,
basicamente, para abastecer um carro, tive que mudar a rotina e pilotar a moto, pois
acaba sendo mais barato”, afirma o motorista.

Para o frentista de um dos postos, Carlos Henrique Ferreira Souza, 27 anos, que atua na
profissão há 8 meses revela que, mesmo com o aumento da gasolina os motoristas
precisam abastecer e não houve uma diminuição no abastecimento. “O fluxo deu uma
paradinha as vezes para abastecer né, mas pode-se dizer que ainda temos uns 80% de
trabalho no abastecimento, ” pontua o frentista.

O economista Pedro Queiroz, explica em entrevista o porquê sobre as variações nos valores dos postos de combustíveis de todo o país e ressalta que “45% do valor pago pela gasolina é tributação, ou seja, impostos, que variam muito de acordo com o cenário político brasileiro,” pontua.

https://soundcloud.com/ana-clara-de-souza-99756125/entrevista-com-economista