No brasil são 57,3 milhões de mães solos, ou seja, 38,7% de brasileiras cuidando sozinha de seu lar, Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Ser mãe solo não é algo novo, mas a expressão “mãe solo” veio mostrar que tem uma diferença grande de mãe solteira, afinal de contas não se trata de um estado civil, você pode estar namorando e ainda sim ser mãe solo.
Ser mãe solo não é fácil, mesmo que os números mostrem uma grande parcela da sociedade, elas precisam se reinventar todos os dias, pois existe uma barreira muito grande ainda chamada preconceito e a forma como a sociedade ainda impõe o formato de família Pai, mãe e Filhos ainda afeta muito as mães solos psicologicamente e infelizmente ele vem até mesmo de outras mães e mulheres. como um olhar torto nas reuniões de escola, os olhares de reprovação
Rafaela Lima de 29 anos mãe, estudante de jornalismo e que atualmente atua na área nos conta um pouco a experiências sobre ser mãe solo e essas responsabilidades como trabalhar, estudar e ainda ser uma boa mãe.
“O maior impacto é o esgotamento emocional, por ter que saber lhe dar com tudo sozinha, e isso acaba prejudicando o desempenho acadêmico e profissional.” Relata Rafaela.
Mãe solo é um novo jeito de dizer que a mãe é a única responsável pelo filho tanto financeiramente, quanto no ato de dar carinho, amor, proteção, educação sem ter a presença do pai. Tudo isso e ainda ter a responsabilidade da busca pelo seu sustento. De acordo com Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) as mulheres trabalham cerca de 7,5 horas a mais que os homens em uma semana. Isso ocorre pela jornada dupla de trabalho entre emprego e as atividades do lar.
Rafaela e sua filha - Arquivo Pessoal |
Rafaela
ainda diz “A principal dificuldade é a falta de rede de apoio, seja ela por
parte dos governantes, quanto familiar, pois não existem creches ou escola
infantil pública em tempo integral, isso dificulta o trabalho externo.”
Sabemos que hoje as mulheres
trabalham tão bem quantos os homens e no mesmo cargo, mais ainda existe sim uma
desigualdade grande, principalmente na hora da contratação, que podemos notar
que muitas empresas preferem dar a oportunidade para um homem solteiro mesmo
que tenha filhos que para uma mãe. Apesar de todas essas dificuldades, é
importante ressaltar a resiliência e a força das mães solo que trabalham e
estudam. Elas são verdadeiras guerreiras, que oferecem o melhor para seus
filhos mesmo enfrentando adversidades.
Que reportagem linda.
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