Queimadas às margens de rodovias: Um flagelo anual que requer ação imediata
Por: Kawanny Ferreira
Foto: Retirada do Google
As queimadas são um reflexo da
interação entre condições climáticas desfavoráveis e a negligência humana.
Muitos incêndios são iniciados por bitucas de cigarro jogadas nas margens das
rodovias ou por produtores rurais queimando áreas para criar aceiros. A falta
de orientação e conscientização é evidente, demandando campanhas educativas
direcionadas aos motoristas e produtores rurais.
A responsabilidade também
recai sobre o poder público, exigindo providências concretas para cuidar das
faixas de domínio das estradas. A fiscalização precisa ser intensificada para
coibir o descarte irregular de lixo e garantir a manutenção adequada dessas
áreas.
Comparativamente, as rodovias
sob concessão privada geralmente apresentam menor incidência de queimadas
devido às ações frequentes de roçada e controle de resíduos sólidos realizados
pelas concessionárias. Isso contrasta com a falta de cuidado nas estradas sob
tutela do poder público, evidenciando a necessidade urgente de melhorias nesse
aspecto.
As consequências das queimadas
vão além do dano ambiental. A redução da visibilidade aumenta o risco de
acidentes rodoviários, enquanto a qualidade do ar é prejudicada, agravando as
condições respiratórias da população, especialmente durante a estiagem.
Na região de Rondonópolis/MT,
um importante centro de transporte, a falta de recursos e a extensão das vias
dificultam ainda mais o combate às queimadas, evidenciando a necessidade de
investimentos e estratégias mais eficazes por parte do poder público.
Em resposta, é vital que haja
canais de denúncia acessíveis à população, como os disponibilizados pelos
bombeiros e órgãos ambientais, para uma pronta resposta às queimadas ilegais, o
que pode minimizar seus impactos.
Nesse sentido, a
conscientização, fiscalização rigorosa, investimentos públicos e participação
da comunidade são a chave para conter esse flagelo anual e preservar tanto o
ambiente quanto a saúde pública. A união de esforços é imperativa para mitigar
os danos das queimadas às margens das rodovias, protegendo assim o meio
ambiente e a população.
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