terça-feira, 20 de julho de 2021

Eliana Brum usa a literatura real para um jornalismo contemporâneo

Fonte: El País/Foto: Lilo Clareto

Por Joilson Douglas*

Eliane Brum nasceu no dia 23 de maio de 1966, no município de Ijuí-RS. Formou-se pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul na área de comunicação e finalizou a graduação em 1988. É jornalista, escritora e documentarista.

Trabalhou durante 11 anos como repórter no jornal gaúcho Zero Hora, e por dez anos na revista Época como repórter especial. Hoje exerce em períodos quinzenais serviço em uma coluna do jornal EL País, sendo traduzido para o espanhol também, além que faz contribuição com o britânico The Guardian, jornal respeitado e que possui várias filiais

Eliane possui vários prêmios na sua consagrada carreira com mais de 30 anos de profissão, sendo seu primeiro trabalho em 1994 com a obra Coluna Prestes – O Avesso da Lenda, em 2006 A Vida que Ninguém Vê (Que em 2007 recebeu o Jabuti na categoria melhor livro de reportagem), 2008 O Olho da Rua – uma repórter em busca da literatura da vida real, 2011 - Uma Duas (seu primeiro romance), 2013 – A Menina Quebrada, 2014 - Meus desacontecimentos – A história da minha vida com as palavras e em 2019 – Brasil, construtor de ruínas.

Atualmente residindo no estado do Pará realizando trabalhos para grandes jornais e desenvolvendo trabalhos a serem compartilhados faz de seus conhecimentos obtidos ao longo de sua carreira se enriquecer ainda mais, pois a Amazônia é uma região que possui muito ainda a nos ensinar, desde então rica para se desbravar em conhecimentos e com sua forma de usar as palavras é de grande contribuição a este povo, pois de forma sutil as coisas ganham vida a cada detalhe observado, que atrai interesse de grandes jornais por seus conteúdos.

[...] “Mas o centro do mundo é a Amazônia também porque nela habitam os povos que sabem como viver no planeta sem destruí-lo, os povos que compreendem, das mais diversas maneiras, que a sua carne é a carne da Terra. Os povos que também são floresta”.

Essa frase descreve a forma como Eliane descreve sua vivência e foi divulgada pelo Jornal El País levando para o mundo em jornais e plataformas digitais a essência que ela transmite com as palavras.

Foto: Rosiel Mendonça

Durante os anos que atua na Amazônia que se iniciou a um tempo, desde 1997 descreve:

“Desde então, sempre achei difícil falar da Amazônia no singular. Me parece que são muitas as Amazônias, cada uma com a sua singularidade, todas extraordinárias. [...] Nos últimos anos ficou claro que é preciso deslocar o lugar do centro no Brasil. O centro não é Rio-São Paulo-Brasília. O centro é a Amazônia. Por várias razões e porque em tempos de mudança climática causada por ação humana, a floresta se tornou ainda mais estratégica para a própria sobrevivência da nossa espécie e de todas as espécies vivas. E, ainda assim, segue tão ameaçada. Não é preciso ser um especialista para imaginar o que acontecerá com o planeta sem a floresta”.

A preciosidade está na forma de observar para após assim levar ao mundo moderno o desfrute.                                                    

Eliane pretende escrever um romance que em sua visão é de extrema riqueza e com sua vivência teve o privilégio em observa-la, mas para isso necessita se desligar, mas esse momento não é o melhor, devido à grande conturbação em que o mundo vive.

Joilson Douglas é acadêmico do 6º semestre do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra. E autor do texto perfil elaborado na disciplina de Comunicação e Cibercultura, ministrada pela professora Ma. Cálita Fernanda de Paula Martins.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Thiago de Assumpção e perfis sociais da web

Thiago de Assumpção - Foto: UFBA

Por Gustavo Corrêa Braun*

Thiago de Assumpção Fernandes Barbosa, escritor, visionário, grande pesquisador de culturas populares e comportamentos na web, no estilo reacionário de ser e viver, busca respostas quanto ao seu próximo, frente aos acontecimentos reais existentes na natureza humana dentro de sua civilização exerce papel de cidadão. Thiago não possui um perfil ativo nas redes sociais (Instagram e Facebook).

No site da Intercom ele participou do evento virtual na Universidade Federal da Bahia (UFBA) na categoria comunicação e cultura digital com o trabalho “Apresentação de si e gerenciamento deimpressão em perfis colaborativos de memes no Instagram: o caso @mestradoarrombado”. O estudo que busca observar como perfis de redes sociais digitais, em particular aqueles que fazem curadoria de memes, elaboram o self enquanto um personagem, e fazem o gerenciamento das impressões nesses ambientes. E tem se destacado em eventos virtuais deste porte.

Thiago é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia, na linha de pesquisa Culturas da Imagem e do Som. Membro do Centro de Pesquisa em Estudos Culturais e Transformações na Comunicação (TRACC). Bolsista de Mestrado da CAPES. Possui graduações em Humanidades (Bacharelado Interdisciplinar, UFBA, 2017) e em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda (ESAMC/Faculdade Sartre COC, 2010), tendo recebido nesta última, certificado de honra ao mérito estudantil.

Atuou profissionalmente nas áreas de marketing e relações públicas. E em ações de ajuda humanitária na América Latina nas áreas de educação e artes. Tem como interesse de pesquisa os memes de internet e sua relação com a política.

O autor que possui em seu currículo uma vasta experiência que começa em 2010 após concluir sua primeira faculdade, iniciando sua carreira como assistente de marketing e propaganda que com o tempo foi se aperfeiçoando, evoluindo como um grande estudante e amante do conhecimento, adquiriu vários cursos e demais formações complementares, hoje ele tem vasto arquivo bibliográfico de sua autoria; artigos publicados, estudos científicos, participações em congressos e eventos do ramo. Como monitor de cursos e bolsista da universidade atuou por grande período de aperfeiçoamento e dedicação aos estudos. 

Com a pesquisa científica “OS MEMES E A PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL: MODOS EMERGENTESDE VIVER E NARRAR”; participante do simpósio da ABCiber, ele teve grande alcance em visualizações, e hoje sendo apresentado em meu texto perfil. Tema visto por mim como essencial, contém um enquadramento da realidade de muitos cidadãos que se encontram frente a uma matéria real de vida e não se calam frente a omissão de real informação de poderes e governo. O objeto de estudo dele para mim é real e evidente se tratando de um contexto de realidade virtual em acedência no mercado fortalecido no período de pandemia. Redes sociais e seus usuários são o tema de preferência do autor.

Fonte: ABCiber, UFBA, Currículo Lattes e Intercom.

* Gustavo Corrêa Braun é acadêmico do 4º semestre do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra. E autor do texto perfil elaborado na disciplina de Comunicação e Cibercultura, ministrada pela professora Ma. Cálita Fernanda de Paula Martins.