segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Dificuldades,erros e acertos na hora de desenvolver o TCC

por Dênis Moreira Neves

O TCC é um trabalho de pesquisa obrigatório que serve como avaliação final do curso superior. Ele deve ser escrito de forma dissertativa, iniciando o acadêmico na área da pesquisa científica.

O projeto de TCC é dividido em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Mas antes de começar o trabalho, tem a parte mais difícil que seria a escolha do tema.

 Para escolher um tema correto e aceitável,o acadêmico precisa se fazer três perguntas e essas devem ser respondidas positivamente.

Você gosta do assunto?
você gastará inúmeras horas do seu dia escrevendo sobre o assunto e se ele não for de seu interesse talvez não consiga desenvolvê-lo tão bem.

Existe conteúdo suficiente sobre o assunto?
Precisa ficar atento se o assunto escolhido será de fácil pesquisa e se existem bastante livros ou conteúdos sobre o assunto, pois alguns temas não contam com referenciais teórico disponível.

O tema é relevante em nível acadêmico?
o assunto realmente é interessante para outras pessoas e de alguma forma ela contribui para ajudar alguém? se sim você está no caminho certo.

Pegando gancho nesse assunto os alunos do 8° semestre de jornalismo da Universidade do estado de Mato Grosso (UNEMAT) campus de Alto Araguaia, Farão suas defesas de TCC entre os dias 11 e 15 de dezembro dentro das dependências da Universidade. Apesar de alguns deles já terem iniciado o tcc desde 2016, ainda assim encontram dificuldades na realização do mesmo.



Para Marcela Fernanda, acadêmica do 8° semestre de jornalismo, sua maior dificuldade é contextualizar o que já foi lido por ela durante as pesquisas mesmo tendo total entendimento sobre o tema e ainda ressalta: "tem as orientações que me ajudam muito  e que me abre a mente para que eu possa saber o que escrever".

o tema de seu TCC é a divulgação cientifica / jornalismo cientifico e na área de educação.











Para seu trabalho de conclusão de curso os alunos Letícia Pina e Fabio Pires escolheram
desenvolver um documentário que tem por base a teoria das inteligencias múltiplas do
psicologo americano Howard Gardner eles iniciaram a pesquisa desde 2015
e durante o processo foi um longo percurso de pesquisa onde eles moldaram
o documentário tendo como base a teoria das múltiplas inteligencias e trazendo também
autores de outros estudos a respeito da cognição humana.

No documentário ele procuram investigar como é a vidas dessas pessoas
que possuem determinadas inteligencias, como lidam com elas e em que fase da vida
descobriram possui-las.





















Justa toda forma de amor


Casamento lésbico

Alto Araguaia realizar o primeiro casamento Homoafetivo.


Créditos: Átila Oliveira
             Momento da troca das Alianças.

 Após cinco anos da resolução do CNJ, Alto Araguaia realiza primeiro casamento homoafetivo. Ong acredita que índice de casamentos em Mato Grosso ainda é baixo devido ao preconceito


 Por Marcos Augusto/ Da Redação

Celebrar o amor com festa, reunir os amigos e familiares e realizar a lua de mel após legalizar a união com a pessoa amada em seu casamento, certamente é um momento sonhado por pessoas de ambos os sexos. Porém, até pouco tempo esses direitos eram proibidos à comunidade LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Queer).

Somente neste ano aconteceu o primeiro casamento homoafetivo em Alto Araguaia (415 km de Cuiabá), cidade localizada no sul de Mato Grosso. A realização deste ato representa décadas de lutas em busca de conquista de direitos da comunidade LGBTQ. Em 14 de maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou a resolução 175, que reconheceu que o casamento é um direito de qualquer cidadão, independente de sua orientação sexual, religião, etnia, e deve ocorrer sem distinção. A decisão foi baseada no artigo 5º da Constituição Federal Brasileira: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (...)”

Após cinco anos da resolução foi realizado no dia 17 de agosto, no Cartório do 2º Oficio de Alto Araguaia, o primeiro casamento homoafetivo da cidade entre duas mulheres, Maria Camila Gimenes Saraiva, 27, e Geiza Gimenes Saraiva, 43. Elas se conheceram em uma festa e estão juntas há quase três. A cerimônia no cartório contou com a presença de amigos e familiares que acompanharam a trajetória do casal.

                            Crédito: Átila Oliveiras 
Amigos reunidos para celebração do casamento de Camila Saraiva e Geiza Saraiva.

Para Camila, que é estudante de Direito, o casamento é um ato importante para qualquer família que deseja construir um laço matrimonial, seja ela homoafetiva ou heteronormativa. Porém, é importante ressaltar que para a comunidade LGBTQIA, essa conquista simboliza algo maior. “Nós nos sentimos honradas em ser o primeiro casal gay a casar em Alto Araguaia. Mas sabemos que a realização desse sonho só foi possível porque muitas pessoas travaram grandes batalhas, e foi graças a essas batalhas que hoje estamos aqui celebrando essa conquista”, relata.

            Os casamentos homoafetivos e heteronormativos têm os mesmos direitos, ritos e exigências para realização. “Os requisitos para a habilitação do casamento são os mesmos que a lei estabelece e que qualquer casal que queira um casamento civil tem que se submeter. É importante que o casal homoafetivo procure o cartório para esclarecer suas dúvidas’’, relata o responsável do Cartório André Luiz Bispo.

Crétidos; Átila Oliveira
Momento da oficialização do casamento

            De acordo com dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2013 e 2016, foram realizados cerca de 19 mil casamentos homoafetivos no país. Em Mato Grosso foram registrados 77. 


            Para a ONG Livremente, de Cuiabá, o baixo índice de casamentos entre pessoas do mesmo sexo no estado se dá devido ao preconceito da população. “Acreditamos que o número de união estável em Mato Grosso seja maior, porém as pessoas não tornam publico por conta do preconceito, pois vivemos em uma sociedade heteronormativa”, relata a ONG.


             Atualmente no Brasil, a luta da comunidade LGBTQI+ tem sido pela aprovação do projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que criminaliza a homofobia em todo território brasileiro. Hoje a cada 19 horas um LGBTQI+ é morto no Brasil por homofobia, sendo assim considerado o país que mais mata LGBTQI+ no mundo.

Enxadristas participam pela primeira vez de competição de Xadrez representando Alto Araguaia



Enxadristas disputando competição. FOTO: Reprodrução
Ana Clara de Souza / Da Reportagem


O torneio foi realizado através da parceria entre Governo do Estado e Federação Mato-grossense de Xadrez.



Os Jogos Escolares da Juventude 2018 da etapa Estadual aconteceram na cidade de Diamantino (MT) nos dias 12,13 e 14 de outubro. Contando com a presença inédita de enxadristas de Alto Araguaia na competição. Ao todo 12 município participaram do evento, a delegação araguaiense foi representada por dois enxadristas, um técnico e o motorista cedido pela prefeitura municipal.

Os enxadristas que competiram pelo município fazem parte do projeto “Xadrez na Sala de Aula”, Luiz Gustavo Viana de Oliveira de 14 anos e Gustavo Pozzebom Carvalho de 13 anos, estudam na Escola Estadual Maria Auxiliadora onde o projeto tem sido desenvolvido.

Desempenho dos enxadristas Araguaiense 

Os enxadristas participaram em dois torneios, primeiro o convencional de xadrez, com duas horas de partida, garantindo vaga para os jogos escolares da juventude nacional 2018. A classificação final dos enxadristas de Alto Araguaia foi o 8° lugar para Luiz Gustavo e em 10° lugar para Gustavo Pozzebom. Na outra modalidade de torneio, o Blitz, com duração de partida de 10 minutos o resultado final foi o seguinte; 5° lugar para o enxadrista Luiz e 8° lugar para Gustavo.   

O professor Luciano Rodrigues Pereira e técnico da dupla avalia como positiva a participação dos enxadristas. “A participação dos enxadristas Araguaiense foi muito boa, ainda mais sendo a primeira participação dos mesmo em uma competição oficial. Vale ressaltar o empenho da atual administração do município em possibilitar a nossa participação no evento”, pontua o técnico.

Vale lembrar que essa é primeira participação de Alto Araguaia nos Jogos Escolares da Juventude na modalidade xadrez e só foi possível através do projeto “Xadrez na Sala de Aula”, desenvolvido pelos professores de matemática Luciano Rodrigues, Doroti Aparecida Soares, Lucidaria Paes, Cristiane de Oliveira, professora de História e ensino Religioso Carla Borges. Destacando também a participação voluntária do Sargento Parreira da Policia Militar de Mato Grosso do 13º batalhão.

Objetivo do projeto 

Democratizar o acesso à pratica e à cultura do xadrez como instrumento educacional, visando, o desenvolvimento dos alunos por meio da capacidade de atenção, memória, raciocínio lógico, inteligência e imaginação.

Além de permitir estabelecer vínculos ao aluno entre os conhecimentos e experiências enxadrísticas a vida cotidiana, individual e social. Contribui para a diminuição dos índices de evasão e repetência escolar, abordando a inclusão educacional e social reduzindo o tempo de exposição de crianças e jovens em situações de risco social. O projeto abrange todos os alunos do 3º ciclo regularmente matriculado na escola Estadual Maria Auxiliadora.