sábado, 15 de dezembro de 2018

Adriana Amaral, Prof. pesquisadora em comunicação e cultpop


Crédito: @adriaramaral

por Yasminy Silva


Adriana Amaral nasceu em 8 de agosto de 1975. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, em 1998, pela PUCRS. É mestre e doutora em Comunicação Social, respectivamente em 2002 e em 2005, pela mesma instituição, sendo que fez doutorado sanduíche em Boston College. Seu Pós-Doutorado se deu na University of Surrey, Inglaterra. Domina três línguas, francês, inglês e espanhol. É professora do Programa de Pós-Graduação de Comunicação na Unisinos e é pesquisadora do CNPq.

Uma professora doutora em pesquisas de fãs, fandom no meio digital. Começou a carreira fazendo duas faculdades ao mesmo tempo - Jornalismo e Letras - porém, optou pelo jornalismo.
"20. Larguei o curso de Letras pra fazer comunicação porque eu não queria ser professora. Resultado: virei professora rs", escreveu Amaral em seu perfil no Twitter, em 11 de dezembro de 2018.

Nas suas entrevistas é possível perceber sua fascinação por cibercultura, ciberpunks. Uma pessoa que traz no seu esteriótipo o motivo pelo que veio. Com visual moderno, além de ter um currículo extenso no curriculum lattes, nas horas vagas ela é DJ. Os seus artigos científicos são voltados para o meio digital e como o hibridismo perpetuam na sociabilidade da internet, cultura pop, músicas, entre outros.

Ela se aprofunda em como as "tribos" dos meios digitais se comunicam, interagem dentro e fora de sua bolha. Com isso, dá abertura a várias nuances da internet, como o preconceito e o racismo, pois, geralmente as pessoas do próprio grupo excluem outros por não se encaixar visualmente - até onde as pessoas deixam os haters invadirem sua vida e o quanto eles são importantes, ou até que ponto dar importância a opinião negativa.

Ela tem um perfil no Twitter onde interage com seus seguidores, postando coisas sobre seu dia e frustrações, além de divulgar pesquisas sobre grupos sociais e daqueles que faz parte. Assim, une o útil ao agradável. Recentemente,  participou de um de um vídeo sobre Distopia e o cenário politico, uma discussão sobre como as duas tem relação na sociedade.

Membro da equipe do CULTPOP, posta nesse espaço suas palestra sobre o tema cultural pop e tecnologias e eventos que participa, abrangendo alguns assuntos de como é ser pesquisadora de cultura pop em termos teóricos e metodologia.

Como exemplo de sua pesquisa de fãs no Brasil, citamos a Comic Com Experience que se encaixa perfeitamente na contextualização de seu perfil de pesquisadora e de fã. Pois, nessa feira há uma mistura de tecnologia com os fãs de cinema, anime, quadrinhos, caracterizados pelo seu personagem. Vive o real fora do virtual por meio das tecnologias usadas em filmes de alta definição da DC e Marvel, por exemplo.

Ela pesquisa como os fãs de Kpop interagem na internet, ou fãs de músicas que traz de várias culturas para um grupo, além da contracultura do punk que veio da literatura e se transformou em música, teatro, cinema. A interligação entre tudo no mundo cibernético. A maneira que essas pessoas esperam se encaixar e lutar pelo que acredita, algo que saiu do real e se modificou com o virtual, dando mais local para voz á grupos de minorias.

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