terça-feira, 24 de novembro de 2015

Casos de corrupção na adolescência são rotineiros em Santa Rita do Araguaia

Atos de corrupção começam na infância até a fase adulta.
(Foto: reprodução/internet)

Por Melissa Souza

É cada vez mais comum a associação de corrupção aos políticos, principalmente no Brasil. Apesar da ligação, pouco se fala sobre hábitos naturais da sociedade. São algumas atitudes, 'aparentemente' simples, que não levamos em consideração as suas causas, como furar filas, pegar emprestado e não devolver, sonegar impostos, chantagear. Campanhas de conscientização e orientações amenizam casos como estes.
Segundo Maria Inês, 54, conselheira tutelar de SantaRita do Araguaia/GO, parte destes atos causam a maioria das ocorrências registradas no órgão (ouça). “As famílias ficam sem saída e nos procuram. São casos rotineiros. Sempre surgem, porém poucos acham que seja de gravidade".
Para Geovana Bastos, 13 anos, que se inteira sobre o assunto, a corrupção só é de gravidade quando gera um impacto sobre algo que seja de outra pessoa ou direito da mesma. "Furar fila é normal, desde que eu faça e ninguém vá se importar, por exemplo", diz a jovem.
O constrangimento muitas das vezes ocorre também por parte da pessoa que não comete o ato. "Quando pegam algo meu e não devolve eu me sinto incomodada", afirma Sara Aguiar, 13 anos (ouça). Questionada se o tema já foi discutido na escola, a jovem complementa: "raramente os professores abordam o assunto, a não ser quando acontece”.

As mudanças ocorrem quando o indivíduo é posto à prova daquele ato ou mesmo quando, de alguma forma, é afetado. “Quando a criança chegar com algo dentro de casa, a primeira atitude é conversar, saber se pegou emprestado, se ganhou ou se encontrou”, orienta a conselheira tutelar ressaltando que os atos começam na infância até a fase adulta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário