Por Joilson
Douglas*
Eliane Brum nasceu no dia 23 de maio de 1966, no município de Ijuí-RS. Formou-se
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul na área de
comunicação e finalizou a graduação em 1988. É jornalista, escritora e
documentarista.
Trabalhou durante 11 anos como repórter no
jornal gaúcho Zero Hora, e por dez anos na revista Época como repórter
especial. Hoje exerce em períodos quinzenais serviço em uma coluna do jornal EL
País, sendo traduzido para o espanhol também, além que faz contribuição com o
britânico The Guardian, jornal respeitado e que possui várias filiais
Eliane possui vários prêmios na sua
consagrada carreira com mais de 30 anos de profissão, sendo seu primeiro trabalho
em 1994 com a obra Coluna Prestes – O Avesso da Lenda, em 2006 A Vida que
Ninguém Vê (Que em 2007 recebeu o Jabuti na categoria melhor livro de reportagem),
2008 O Olho da Rua – uma repórter em busca da literatura da vida real, 2011 -
Uma Duas (seu primeiro romance), 2013 – A Menina Quebrada, 2014 - Meus
desacontecimentos – A história da minha vida com as palavras e em 2019 –
Brasil, construtor de ruínas.
Atualmente residindo no estado do Pará
realizando trabalhos para grandes jornais e desenvolvendo trabalhos a serem
compartilhados faz de seus conhecimentos obtidos ao longo de sua carreira se
enriquecer ainda mais, pois a Amazônia é uma região que possui muito ainda a
nos ensinar, desde então rica para se desbravar em conhecimentos e com sua
forma de usar as palavras é de grande contribuição a este povo, pois de forma
sutil as coisas ganham vida a cada detalhe observado, que atrai interesse de grandes
jornais por seus conteúdos.
[...]
“Mas o centro do mundo é a Amazônia também porque nela habitam os povos que
sabem como viver no planeta sem destruí-lo, os povos que compreendem, das mais
diversas maneiras, que a sua carne é a carne da Terra. Os povos que também são
floresta”.
Essa frase descreve a forma como Eliane descreve sua vivência e foi divulgada pelo Jornal El País levando para o mundo em jornais e plataformas digitais a essência que ela transmite com as palavras.
Durante os anos que atua na Amazônia que se iniciou a um tempo, desde 1997 descreve:
“Desde então,
sempre achei difícil falar da Amazônia no singular. Me parece que são muitas as
Amazônias, cada uma com a sua singularidade, todas extraordinárias. [...] Nos
últimos anos ficou claro que é preciso deslocar o lugar do centro no Brasil. O
centro não é Rio-São Paulo-Brasília. O centro é a Amazônia. Por várias razões e
porque em tempos de mudança climática causada por ação humana, a floresta se
tornou ainda mais estratégica para a própria sobrevivência da nossa espécie e
de todas as espécies vivas. E, ainda assim, segue tão ameaçada. Não é preciso
ser um especialista para imaginar o que acontecerá com o planeta sem a
floresta”.
A preciosidade está na forma de observar
para após assim levar ao mundo moderno o desfrute.
Eliane pretende escrever um romance que em
sua visão é de extrema riqueza e com sua vivência teve o privilégio em
observa-la, mas para isso necessita se desligar, mas esse momento não é o
melhor, devido à grande conturbação em que o mundo vive.
* Joilson Douglas é acadêmico do 6º semestre do Curso de Comunicação Social da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra. E autor do texto perfil elaborado na disciplina de Comunicação e Cibercultura, ministrada pela professora Ma. Cálita Fernanda de Paula Martins.
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