O curso de jornalismo da Unemat, campus de Tangará da Serra, realizara encontro regional para discutir os 30 anos da Constituição Brasileira.
Por Monique Esposito de Souza
Neste ultimo final de
semana, dias 28 e 29 a Unemat campus de Tangará da Serra sediou o encontro regional
da Associação Brasileira de Pesquisadores da História da Mídia (Alcar). O evento teve como tema de discussão
os 30 anos promulgação da Constituição Federal de 1988. A Alcar tem como finalidade
designar um ambiente para compartilhar estudos e pensamentos, para ajuntar
pesquisadores, profissionais e estudantes da comunicação e interessados em história
da mídia.
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Conferência de abertura reuniu alunos e pesquisadores de comunicação. (Foto: Janderson Geraldi)
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No primeiro dia do evento,
a palestra de abertura foi conduzida pela Profª Dr. Maria Berenice da Costa
Machado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e diretoria-administrativa da Alcar, palestrou
sobre Democracia e Mídia: a desconstrução da Constituição Cidadã. Ela ressaltou vários artigos dentro
da constituição que fomentam a comunicação e a publicidade, mas que essas leis,
não são cumpridas como deveriam. Confira um trecho da palestra:
A professora afirmou que
as redes sociais é uma arma que a sociedade pode questionar seus direitos, não
só as instituições do direito ao consumidor. As propagandas abusivas, fazem com
que a cadeia social, tenha que tomar uma atitude em relação aos excessos da
publicidade nas propagandas. “Não cabe só o Instituto ao Idec protestar eu acho que toda cadeia social,
desde a agência, o cliente, o veículo teriam que ter o olhar mais apurado, para
os excessos da publicidade”, declara a publicitária sobre os direitos do
consumidor que também foi instituído na Constituição de 88.
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A publicitária e professora da UFRGS declara que em 30 anos de constituição na mudou. (Foto: Janderson Geraldi) |
No segundo dia do evento,
na primeira mesa redonda foi discutido ‘A participação da mídia brasileira na
cobertura da ditadura militar e um olhar sobre a intervenção no Rio de Janeiro”.
Os convidados foram o Profº. Me. Marcel Cheida Pontifícia, da Universidade
Católica de Campinas, o Profº. Me. Ailton Segura da Universidade Federal
de Mato Grosso (UFMT), e o Profº. Me. Gibran Luis Lachowski, da Universidade
do Estado de Mato Grosso (Unemat) com a mediação da Profª. Me. Antonia
Alves (Unemat).
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Primeira mesa redonda de sábado. (foto: Monique Esposito) |
“Eu acredito que devemos ter e ser esperança, porque ela é revolucionária” (professor e Jornalista Gibran Luis Lachowaki)
“Eu acredito que devemos ter e ser esperança, porque ela é revolucionária” (professor e Jornalista Gibran Luis Lachowaki)
O Profº Gibran discursa
sobre o oligopólio no Brasil, onde a mídia está no controle de cinco principais
grupos de comunicação. A pesquisa a ONG Repórteres Sem Fronteiras e da Inter Vozes, realizaram uma pesquisa onde identificaram 50 maiores veículos de
comunicação brasileiras. Essa concentração atrasa a democracia. Escute o áudio abaixo:
O professor Gibran declara
que precisamos caminhar para não repetirmos a história. Precisamos trabalhar concretamente
e pensar na frente. Para ele, uma das coisas que é fundamental é discutir e fazer
a democratização da comunicação no Brasil. Porque o oligopólio favorece a
ditadura e é prejudicial a democracia. E ainda, necessita-se criar espaços e
solidifica-los, para produzir novas narrativas sobre a realidade. Segundo ele,
isso ajuda a passar a limpo o passado. “Eu acredito que devemos ter e ser
esperança, porque ela é revolucionária”, finaliza o professor da Unemat.
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Alesssandro é o primeiro da direita ele foi o cerimonialista e um dos organizadores.. (Foto: arquivo pessoal) |
Para saber mais o que aconteceu durante o encontro de regional
dos pesquisadores da história da mídia brasileira entre na página oficial do facebook
clique aqui, lá foi transmitido
ao vivo as mesas redondas. Acesse a página da Alcar centro oeste aqui.
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