O presidente da Câmara, Eduardo
Cunha, informou na quarta-feira, 02, que autorizou a abertura do
processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele
afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua
análise, deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e
Miguel Reale Júnior.
Apesar de sua reeleição no
ano passado, o segundo mandato de Dilma foi prejudicado por um escândalo de
corrupção envolvendo seu partido. Além de estar envolvida em uma crise política, a presidente ainda lida com a baixa popularidade e protestos contra
seu governo.
A investigação de corrupção
envolvendo milhões de dólares no esquema de propina na Petrobras, abarca dezenas
de líderes empresários e políticos do país. Dilma foi presidente do Conselho de
Administração da Petrobras durante muitos 5 anos.
A
Ela tem defendido o direito
dos brasileiros de protestar e reconheceu a necessidade de acabar com a
corrupção. Em relação à Petrobras, Dilma Rousseff nega qualquer conhecimento
prévio do esquema de propina.
De acordo com o professor universitário, Eduardo Medeiros, que é contra o impeachment, a tentativa é um golpe contra a democracia.
Já para o acadêmico Marcos
Augusto Dos Santos, o impeachment é constitucional. Segundo ele, é preciso
discutir os problemas do país.
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